Sim. Um estojo. Desses simples, de tecido, com zíper colorido, sem personagens famosos, sem brilho. Um estojo com lápis de escrever, borracha, caneta azul e vermelha, um apontador — completo, mas modesto. Foi só isso. Mas quando aquela menina pegou o estojo nas mãos, seus olhos se encheram d’água. E antes mesmo de agradecer, ela olhou para a mãe. Era como se dissesse, com o olhar: “agora eu tenho o que todo mundo tem”. E chorou. Chorou de alívio. Chorou de dignidade. Chorou porque, pela primeira vez, ela sentiu que fazia parte.

A mãe dela chegou aqui com os ombros curvados. O olhar baixo, a voz quase sussurrada. Trazia nas mãos o cartão do benefício da prefeitura, o Kit Uniforme Escolar Duepay, como se fosse um pedido de desculpas, um “desculpa por não poder pagar à vista”. Mas aqui na nossa papelaria, no Jardim Alvorada, a gente entende o que quase ninguém fala. A gente lê entre os silêncios. E entende que aquele cartão é muito mais do que um código: é esperança. É tentativa. É força de vontade. É amor. E ninguém que entra aqui com amor sai sem acolhimento.

Jardim Alvorada: onde cada lista de material esconde uma história invisível

Quem vive em bairros como o Jardim Alvorada, na zona sul de São Paulo, sabe que a vida nem sempre é sobre ter tudo — mas sim sobre lutar por cada coisinha. A volta às aulas é um período que muitos associam à empolgação, a compras, a cores. Mas para muitas famílias aqui, essa época traz ansiedade, medo, preocupação. A lista da escola é longa. E o dinheiro é curto. É por isso que, quando essas mães entram aqui, elas não estão apenas buscando um caderno bonito ou um lápis mais barato. Elas estão buscando uma forma de não deixar o filho para trás.

E, ainda que ninguém diga isso em voz alta, a verdade é que uma criança que chega na escola com o estojo improvisado ou com o uniforme antigo sente. Ela percebe. E o pior: ela absorve. Cresce achando que vale menos. E isso fere mais do que qualquer falta de produto. Por isso, a nossa missão como papelaria vai muito além da venda. A gente cuida da autoestima dessas crianças e da tranquilidade dessas famílias.

A menina do estojo e o dia em que tudo fez sentido

O momento em que aquela menina chorou foi uma espécie de revelação silenciosa. A loja estava tranquila, o som ambiente era de sorrisos e passos leves. Mas, naquela hora, tudo parou. A mãe, emocionada, sussurrou: “ela nunca teve um estojo completo”. E eu me vi diante de algo que ia muito além de papelaria. Eu estava diante de uma história que representava muitas outras. Histórias de mães que lutam, que fazem das tripas coração pra dar o mínimo. Histórias de filhos que sabem, mesmo sem saber, o quanto os pais se esforçam. E histórias de gente que vem aqui não apenas comprar, mas ser acolhida.

Aquela menina saiu da loja com o uniforme novo, o estojo nas mãos, e um sorriso nos lábios. Mas o que ficou pra mim foi a sensação de que nós, aqui na Bazar e Papelaria Marta, fizemos algo que deveria ser básico, mas infelizmente ainda é raro: nós reconhecemos e respeitamos a luta dessas famílias.

A volta às aulas e o silêncio que machuca

Pouca gente fala disso, mas o começo do ano é também um período de insegurança emocional para muitas famílias. E, especialmente para as mães, esse sentimento vem carregado de culpa. A culpa por não conseguir comprar aquele caderno da moda. A culpa por dizer “não dá” quando o filho pede algo que viu na TV. A culpa por achar que está falhando, quando na verdade está dando tudo de si. E essa culpa vai crescendo em silêncio.

A gente vê isso nos olhares. Nos “moça, quanto custa só o caderno pequeno?”. Nos “tem como fazer mais barato se eu levar tudo junto?”. Nos “é isso que o benefício cobre, né?”. A papelaria se transforma, nesse momento, num espaço de vulnerabilidade. E é exatamente por isso que nosso atendimento vai além da venda. Aqui, a gente ouve. A gente acolhe. A gente entende. Porque sabemos que, quando você entra na loja, você não está apenas comprando. Você está tentando garantir ao seu filho ou filha o direito de começar o ano escolar com dignidade.

Credenciado ao Kit Uniforme Duepay: mais do que um selo, é um compromisso

Sim, somos uma das lojas credenciadas ao Kit Uniforme Escolar Duepay, da Prefeitura de São Paulo. E isso nos enche de orgulho. Mas, mais do que isso, nos dá responsabilidade. Porque sabemos que, para muitas famílias, esse é o único jeito de conseguir o que precisam. Então, a gente se prepara. Monta os kits com cuidado. Explica com paciência. Organiza cada detalhe com carinho.

Você pode chegar com dúvidas, com vergonha, com medo de “incomodar” — mas vai sair com acolhimento, orientação e tudo o que for possível dentro da realidade do benefício. A gente não mede o valor da sua compra. A gente valoriza o esforço que você faz por seus filhos.

O papel da papelaria que vai muito além do papel

Quando você entrega um uniforme novinho pro seu filho, o que você está dando não é só uma roupa. É segurança emocional. É identidade. É pertencimento. Quando você compra um caderno com capa nova, não está apenas garantindo material: está abrindo um espaço simbólico para o aprendizado, para o sonho, para a criatividade.

E quando você sai daqui com tudo pronto — mesmo que tenha vindo com medo, insegura — você sai mais leve. Porque percebe que não está sozinha. Que aqui tem alguém que entende suas lutas. Que respeita seu esforço. Que caminha com você.

Finalizando com um convite, mas também um abraço

Se você está vivendo esse momento agora… Se o ano letivo chegou e a insegurança também… Se você está fazendo as contas, olhando os preços, vendo o que dá pra comprar primeiro… Saiba que a gente está aqui pra caminhar com você.

Visite nossa loja Bazar e Papelaria Marta, aqui no Jardim Alvorada.
Ou entre em contato conosco pelo WhatsApp, telefone ou redes sociais.

Vamos te ajudar com tudo que for possível. Com o Kit Uniforme Escolar Duepay. Com os materiais escolares. Com um atendimento que escuta. Com um olhar que acolhe. Porque aqui a gente sabe que você não está apenas comprando produtos. Você está garantindo o futuro de alguém.

E isso é o que nos move, todos os dias.